O papel do terceiro setor no combate aos incêndios florestais em 2023

O Brasil enfrentou diversos focos de incêndios florestais em 2023; além das autoridades e bombeiros, as organizações do terceiro setor estiveram na linha de frente no combate às queimadas

A biodiversidade brasileira sofreu com dezenas de incêndios florestais em 2023. Nos dez primeiros meses do ano, mais de 9 milhões de hectares foram atingidos pelas chamas, de acordo com dados divulgados pelo MapBiomas. Em novembro, os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência em razão das queimadas no Pantanal.

Os incêndios provocaram a destruição de vegetação, a morte de animais e afetaram terras indígenas. Para combater as chamas, a união de autoridades e organizações do terceiro setor foi essencial. Além de equipes do Corpo de Bombeiros de diversos estados, brigadistas e voluntários contribuíram para que o fogo não se espalhasse mais.

AÇÕES DO TERCEIRO SETOR NO COMBATE ÀS QUEIMADAS

Um exemplo da atuação do terceiro setor aconteceu em novembro deste ano, quando o Pantanal precisou de uma resposta urgente às queimadas e a SOS Pantanal entrou em ação. A organização realizou uma campanha de doações para ampliar o trabalho das Brigadas Pantaneiras, iniciativa que está à frente da linha de combate ao fogo na região desde 2020.

Voluntários das ONGs É o Bicho, Vida Selvagem, Panthera Brasil e Grupo de Resgate de Animais em Desastre (GRAD) também atuaram de forma ativa, com foco na proteção dos animais e do habitat de espécies, como as onças. Por sua vez, a WWF-Brasil e a Associação Etnoambiental Kanindé treinaram voluntários de comunidades indígenas para trabalharem como brigadistas.

ONGs que também estão presentes no cenário de proteção ambiental, conscientizando a população e cobrando autoridades são Greenpeace, Instituto Socioambiental e Ecoa.

Ao contribuir para a proteção da fauna e flora brasileira e o enfrentamento aos incêndios, as organizações do terceiro setor também fortalecem os ODS 13, 14 e 15, metas da Agenda 2030 da ONU que promovem o combate às mudanças climáticas, vida na água e vida terrestre.

Fonte: observatorio3setor.org.br