Fortalecimento institucional: prioridade de 74% das organizações de filantropia independente no Brasil

Estudo “Filantropia que Transforma” revela cenário atual da filantropia independente no país.

A Rede Comuá lançou a primeira edição do estudo “Filantropia que Transforma”, o qual oferece um olhar aprofundado sobre a filantropia independente no Brasil.

O estudo mapeou e analisou 31 organizações, revelando tendências e desafios que moldam essa importante esfera da sociedade civil.

Uma das descobertas mais significativas do estudo é que 74% das organizações de filantropia independente no Brasil têm como prioridade o fortalecimento institucional de organizações que atuam na defesa de direitos. Isso demonstra um compromisso notável em apoiar não apenas causas específicas, mas também a infraestrutura das organizações que as promovem.

Essa abordagem estratégica de financiamento visa a capacitar as organizações beneficiárias a alcançar um impacto mais duradouro e eficaz em suas áreas de atuação, promovendo assim a justiça social e os direitos humanos de maneira mais ampla.

Investimentos

O estudo também revelou que, ao longo do período analisado, foram direcionados mais de R$ 470 milhões em doações diretas, o que representa um investimento substancial na filantropia independente. Além disso, essas organizações empregaram diretamente 719 pessoas e apoiaram cerca de 10 mil iniciativas em todo o país.

Outro ponto destacado é a diversidade das organizações de filantropia independente no Brasil. Isso inclui uma variedade de áreas de atuação, perfis e públicos atendidos. Essa diversidade é vista como um fator positivo que reflete a complexidade das questões sociais e a necessidade de abordagens multifacetadas.

Além disso, a pesquisa ressaltou a importância da democratização do acesso a recursos, com 87% das organizações mapeadas incluindo lideranças, comunidades e organizações apoiadas em seus processos decisórios. Isso demonstra um compromisso com a participação e a voz das partes interessadas nas decisões de financiamento.

Fonte: Rede Comuá / filantropia.ong