Com foco no desenvolvimento e na mudança efetiva da sociedade, a filantropia estratégica está presente no investimento baseado em metas inteligentes, modelos de avaliação robustos e utilização de dados consistentes para o planejamento visando o melhor uso dos recursos
Quando ouvimos a palavra “filantropia”, é possível que a primeira ideia que nos venha à mente seja um ato de caridade pura e simples, de ajudar ao próximo. De fato, etimologicamente, a palavra “filantropia” significa o “Amor à Humanidade”, e um ato de amor à humanidade pode ser, sim, um ato de caridade. Porém, a Filantropia vai muito além disso – principalmente nos dias de hoje, quando o Terceiro Setor tem um papel crucial no desenvolvimento do país e na prestação de serviços a diversos públicos e causas. E é daí que vem o termo “filantropia estratégica” – pois as ações das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) promovem o fortalecimento concreto da sociedade. Cada vez mais, as organizações percebem a importância de uma atuação planejada, profissional e que gere impactos reais e mensuráveis.
É por isso também que as empresas passam a querer atrelar o nome a uma causa social considerada justa por seus administradores e adotada pelos colaboradores. A filantropia estratégica – ou de desenvolvimento – é um conceito de negócio cujo retorno não é financeiro diretamente, mas indireto, pela identificação e reconhecimento dos consumidores da marca e dos produtos, bem como de seus parceiros, com a causa social adotada.
As OSCs encontram nesta parceria uma importante fonte de financiamento e garantia de sustentabilidade. Ao mesmo tempo, aprendem a promover ações em busca de transparência e governança, e geralmente são acompanhadas de perto pela empresa financiadora, afinal a prestação de contas é fundamental para a continuidade do apoio.
A filantropia estratégica é uma forma de atuação das OSCs e empresas para o cumprimento da sua responsabilidade com a sociedade, contribuindo com as causas sociais em que acreditam. Ela considera o investimento baseado em metas inteligentes, modelos de avaliação robustos e utilização de dados consistentes na formulação do planejamento para o uso dos recursos obtidos, a fim de otimizar os resultados.
Em resumo, para dar certo, a expansão deste modelo no país passa, necessariamente, pela profissionalização das quase 3 milhões de pessoas com vínculo de emprego em uma das 820 mil organizações da sociedade civil, de acordo com estudo “Perfil das Organizações da Sociedade Civil no Brasil”, relativo a 2017, divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Deste total, são 709 mil (86%) associações civis sem fins lucrativos, 99 mil (12%) organizações religiosas e 12 mil (2%) fundações privadas.
Embora uma parcela considerável das OSCs esteja trilhando o caminho da profissionalização, ainda estamos bem longe do que é praticado atualmente em outras nações, com destaque para os Estados Unidos, Japão, Reino Unido e alguns países da Europa continental.
“A filantropia estratégica no Brasil é ainda muito precária. Na verdade, se formos analisar um conceito no contexto mundial, ela ainda deixa muito a desejar porque nós estamos engatinhando, precisamos melhorar muito. Nós temos ilhas de excelência, em alguns Estados, onde já existe uma cultura ou foi adquirida pelos empresários e por empresas nacionais ou estrangeiras, que buscam fazer isso de forma mais contundente”, argumenta o empresário e administrador Rilder Flávio de Paiva Campos, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva.
Segundo ele, o Brasil como um todo ainda carece do desenvolvimento de uma cultura de maior proximidade entre empresas e OSCs, visto que esta é uma ferramenta muito forte de mercado que aproxima o consumidor da marca que está investindo em responsabilidade social.
“Como o Estado por si só não tem condições de atender tudo isso, e as organizações do Terceiro Setor têm um papel de protagonismo na resolução das demandas da sociedade, é necessário entender que o investimento social feito pelas empresas tem de ser um ato mais constante, contundente e presente para minimizar os problemas da sociedade”, afirma o presidente da Coniacc, que reúne 55 instituições filiadas em todo o país.
Na visão do gestor, não dá para comparar a aplicação da filantropia estratégica no Brasil com o que se faz nos Estados Unidos e na Europa. “Eles estão mais avançados. Eles têm muitas pesquisas e estudos, muita experiência e vivência. Existe essa cultura, e os resultados se apresentam de forma mais contundente, mas temos avançado de certa forma. Os Estados Unidos são campeões nisso”, exemplifica.
Para mudar esta realidade, o país tem visto o crescente debate em torno da filantropia estratégica, vide o Fórum Interamericano de Filantropia Estratégico (FIFE), evento anual organizado pela Rede Filantropia, que neste ano foi realizado no Recife (PE), e em 2019 será no Rio de Janeiro, de 9 a 12 de abril.
Nos quatro dias são discutidos e há troca de conhecimento sobre legislação, contabilidade, comunicação, administração, voluntariado e assistência social, com especialistas de várias parte do mundo.
Olhar atento
Secretário-geral do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (Gife) e membro do conselho de governança da Associação Casa Fluminense, o advogado e mestre em administração pública José Marcelo Zacchi acredita que a filantropia estratégica demanda dos administradores das OSCs um olhar atento em busca de objetivos claros e transparentes a serem alcançados.
“É necessário fazer um diagnóstico apurado antes de pensar a estratégia por trás do projeto, baseando-se em dados claros para se chegar aos seus objetivos, padrões de prestação de contas (accountability) e alto rigor na avaliação dos projetos, de forma a gerar valor para a sociedade”, complementa.
Para o gestor do Gife, OSC que conta com 142 associados, entre institutos, fundações e empresas, é imprescindível que seja levada em consideração a atuação em rede, analisando as iniciativas de forma sistêmica, sempre articuladas com outros atores para criar tecido social, framework, laços e durabilidade nas ações realizadas.
“A atuação em redes é importante para que as ações irradiem e tenham perenidade. Assim, as organizações poderão desenvolver muito os seus processos de aprendizagem e profissionalização”, concorda a advogada Nicole Ferraz Hoedemaker, assessora jurídica da Associação Paulista de Fundações (APF) e conselheira titular do Conselho Estadual de Assistência Social de São Paulo (Conseas-SP).
Para a operadora do direito, os marcos regulatórios, em especial o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, suscitaram a importância do aperfeiçoamento dos processos internos de monitoramento, prestação de contas, transparência e governança, propiciando ainda mais a formação de redes e parcerias das OSCs com os demais setores.
De acordo com ela, a APF, entidade civil sem finalidade econômica que busca integrar, associar, apoiar, representar e defender os interesses institucionais das fundações do estado de São Paulo, sempre que possível, atua em parceria com o Primeiro e o Segundo Setores, não como fonte de receita, mas como estratégia para atuação em favor do fortalecimento do Terceiro Setor.
“A filantropia estratégica, junto com a legislação que hoje se impõe ao Terceiro Setor, com destaque para a revogação da proibição de remuneração de dirigentes, tem exigido das OSCs o aperfeiçoamento dos processos de prestação de contas, demandando mais transparência e atuação com base nos conceitos da governança corporativa, o que, consequentemente, tem gerado uma maior profissionalização do setor”, comenta.
A gestora da APF acredita que as OSCs de grande porte – ou por área de atuação, ou por volume de financiamento – estão com sua gestão e processos de atuação muito desenvolvidos, mas as de pequeno e médio porte, especialmente na área da assistência social, ainda precisam percorrer um longo caminho, inclusive em relação a financiamento, para atingir um nível de profissionalização que permita a elas garantir uma prestação de contas clara, transparente e efetiva.
“Isto não significa que essas organizações não sejam e não atuem de forma correta e transparente, mas sim, que para serem visíveis aos demais setores, precisam promover a profissionalização e o desenvolvimento de processos de governança. Além disso, é importante avançarmos na uniformização e segurança jurídica da legislação que revoga a proibição de remuneração de dirigentes, pois sem esse esclarecimento, retardaremos ainda mais a evolução da profissionalização do quadro diretivo das organizações”, afirma Nicole.
Timidez
Embora as OSCs encontrem grandes dificuldades para mudar essa realidade, a aplicação da filantropia estratégica por parte do Terceiro Setor brasileiro “ainda é tímida, mas muito importante tanto para a conexão com o empresariado quanto do ponto de vista da profissionalização do setor”, pondera o administrador de empresas Leonardo Dufloth, coordenador de captação de recursos do Instituto Ethos, Oscip que reúne 460 associados e objetiva mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável.
Segundo ele, o processo de profissionalização da organização e do setor de captação vem se dando ao longo de vários anos, primeiramente criando um plano estratégico envolvendo todas as áreas com orçamentos precisos e visualização de atividades a serem desenvolvidas.
Baseado em pesquisas internas de satisfação e mensuração de dados para desenvolver projetos que melhor reflitam os investimentos a serem feitos e os benefícios concedidos, o Instituto Ethos tem colhido resultados muito positivos. Nos últimos quatro anos, por exemplo, aumentou sistematicamente as contribuições de novos associados em mais de 500%.
“Acreditamos ser muito importante que o investidor sinta-se seguro de que está apoiando uma causa de forma consistente, portanto a filantropia estratégica auxilia as organizações a operar de forma mais sólida financeiramente e com objetivos mais claros”,
completa Dufloth.
Como tudo começou no Brasil
As práticas da filantropia e da assistência social, no país, têm suas raízes no século 17 e estão ligadas à caridade, por meio de ações geralmente isoladas e voluntárias, geralmente promovidas por instituições religiosas. Mais adiante, com a chegada da República, em 1889, o Estado começou a investir em assistência social.
Um dos divisores de água da filantropia no Brasil foi a criação do Conselho Nacional de Serviço Social, em 1938, e da Legião Brasileira de Assistência (LBA), em 1942, ambos durante o governo de Getúlio Vargas (1882-1954).
Enquanto o CNSS foi extinto pela Constituição Federal de 1988 para dar lugar ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), a LBA foi extinta em 1º de janeiro de 1995.
A Constituição foi outro marco na questão das isenções tributárias, além da criação, em 1993, do Certificado de Entidades de Fins Filantrópicos.
Regulamentadas pela Lei nº 9.790/1999, as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) têm feito a diferença na sociedade, principalmente pela amplitude de seu alcance. Mais recentemente, em 2013, a Lei nº 12.868 trouxe mudanças importantes para a concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas).
No exterior, a questão da filantropia é um assunto tão sério que, em países como Estados Unidos e Reino Unido, fazer caridade é algo cultural, fazendo parte da identidade das respectivas sociedades. Segundo levantamento da Giving USA, são doados em torno de R$ 300 bilhões anualmente.
É muito comum que tradicionais famílias e empresários bem-sucedidos, como Bill e Melinda Gates, Warren Buffett, Michel Dell, Ted Turner, Mark Zuckerberg, Paul Allen e George Soros doem bilhões de dólares a instituições de caridade, ou mesmo para as universidades em que estudaram.
Muitos preferem criar fundações e reverter a maior parte de suas fortunas para a defesa de causas planetárias, como o combate à fome, a defesa dos direitos humanos, pesquisa e combate a doenças e a busca de soluções por acesso à água, educação e habitação.
Tecnologia aumenta credibilidade e estimula doações
Embora praticamente todas as organizações da sociedade civil (OSC) adotem algum tipo de tecnologia – principalmente o e-mail, para divulgar suas ações, angariar apoio e captar recursos –, o uso cada vez maior dela tem sido crucial para a realização de trabalhos que buscam mais resultados atualmente.
A tecnologia da informação fornece meios efetivos de comunicação, gestão e análise, impactando diretamente nos resultados dos projeto de uma OSC. Com o uso de determinadas ferramentas, as organizações conseguem amplificar o profissionalismo no trabalho, com maior transparência para fornecer uma melhor experiência aos doadores.
“Porém, as organizações muitas vezes não possuem as condições necessárias para a utilização de uma solução, e é nesse momento que a filantropia estratégica se mostra decisiva para auxiliar as OSCs”, pondera o empresário Jonas Araujo, CEO da Trackmob, que trabalha com soluções tecnológicas de gestão de doadores e doações, voltadas exclusivamente para o Terceiro Setor.
Segundo ele, as OSCs brasileiras já perceberam que essas ferramentas são transformadoras e podem gerar resultados bastante positivos. Isso é um ponto muito bom, pois gera a tendência de crescimento e mudanças na cultura de doação do país.
Transformação social
Para o fundador e CEO da BHBit, Shidartha Fonseca Rosa, em contrapartida, com o advento da filantropia estratégica, muitas organizações sociais estão se adaptando a esta nova realidade.
“Afinal, a filantropia não se traduz em um envolvimento imediato e pontual, que busque satisfazer uma necessidade ou carência de curto prazo, mas, sim, na busca por transformação social. Fazer caridade não é o mesmo que fazer filantropia”, entende.
Segundo ele, no curtíssimo prazo e com baixo investimento, os sistemas de informação permitem às instituições se organizarem para exercer a maioria de suas tarefas administrativas.
“Novos projetos ou parcerias geralmente costumam aumentar significativamente a carga administrativa da organização. Portanto, OSCs que abraçam a tecnologia como aliada normalmente saem na frente e conseguem com maior facilidade escalar suas operações”, argumenta.
Impacto profundo
No Terceiro Setor, um fato é incontestável: a tecnologia tem gerado um impacto profundo no trabalho das ONGs, a começar com a crescente necessidade de automatizar processos e manter uma metodologia de trabalho linear.
A gerente do Sistema de Apoio a ONGs (SAO), criado pela Casa de Apoio às Pessoas com Câncer (Capec), de Belo Horizonte (MG), se o assunto for inovação na área de captação de recursos, o público doador costuma se identificar com os novos métodos de realizar a doação de forma mais rápida, simples e segura, utilizando meios eletrônicos como site, cartão de crédito e aplicativos.
“Manter as informações sempre atualizadas no site e em redes sociais gera uma credibilidade com o doador, consequentemente um aumento considerável na arrecadação”, argumenta.
Para ela, com processos internos bem estruturados e automatizados, com a utilização de um CRM, a gestão consegue se dedicar de forma mais efetiva ao trabalho social. “O principal desafio diante desse cenário é a insegurança entre os gestores, que muitas vezes não foram inseridos neste contexto tecnológico e ainda sentem receio em investir na tecnologia”, arremata a executiva.
Aqui e lá fora
Em comparação às organizações sociais do exterior, em especial as dos Estados Unidos, onde as relações entre a sociedade e o Terceiro Setor são bem mais desenvolvidas, o Brasil ainda caminha a passos tímidos na adoção de sistemas
de informação.
“Nos Estados Unidos podemos observar expressivo número de organizações utilizando diversos sistemas no apoio às atividades-meio, como gestão financeira, captação de recursos, fidelização de doadores, campanhas de marketing, o que ainda não acontece com frequência no Brasil”, comenta o CEO da BHBit.
Ele ressalta que este cenário ocorre por uma postura ainda conservadora do nosso Terceiro Setor, visto que muitas organizações nacionais ainda acreditam que soluções de TI são caras e de difícil uso. “O que, na maioria dos casos, não é verdade. Com o advento da nuvem (cloud computing), foi possível diminuir sensivelmente o custo de implantação desses sistemas, aumentando em grande parte sua adoção”.
A mesma opinião sobre o atraso do Brasil em comparação a outros países no uso de tecnologias no Terceiro Setor tem Jonas Araujo, CEO da Trackmob.
O empresário salienta que em regiões mais desenvolvidas e que possuem uma cultura de doação mais sólida, como os Estados Unidos, a utilização da tecnologia é bem avançada, com inúmeras opções de soluções existentes nesses lugares e que fornecem uma melhoria na condução do trabalho das organizações.
“Contudo, o nosso país está caminhando rapidamente para mudar esta realidade, sentindo a transformação que as ferramentas de TI podem gerar nos resultados das organizações. Isso é um ponto muito positivo, pois gera a tendência de crescimento e mudanças na cultura de doação”, completa.
Resultados
Não para de crescer a quantidade de OSCs que estão apostando nas novas tecnologias para obter novos doadores, fidelizar os já existentes e elevar o volume de doações.
Em janeiro deste ano, por exemplo, a Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil, fundada em 1910 no Rio Grande do Sul e presente em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Espírito Santo, turbinou a interação com o seu público doador.
A partir de uma plataforma de gestão da BHBit, a ONG emite relatórios com resultados mais precisos. “Adquirimos inicialmente para três departamentos da organização, mas expandimos para cinco. A plataforma facilitou o nosso trabalho”, afirma Fabiana Silvestrini, secretária-executiva da instituição filantrópica, que atua em projetos missionários, ensino teológico e projetos sociais na comunidade.
Resultados positivos também têm sido conseguidos pela ONG Aldeias Infantis SOS Brasil, presente em dez estados e no Distrito Federal, e que em maio de 2015 firmou parceria com a Trackmob.
“Temos aproveitado a oportunidade para o incremento de aportes por meio das vendas de produtos da entidade e da criação de programas exclusivos para doadores, tudo isso baseando-se nas informações dos sistemas que adotamos”, expõe Marcio Correa, gerente de relacionamento com o Investidor Social da entidade.
“No passado, a captação de doadores era realizada com fichas em papel, demando mais tempo porque as pessoas precisavam anotar muita coisa, e às vezes, acabávamos tendo falhas de informações, como ausência de dados e até caligrafias ilegíveis, dificultando cadastramentos”, lembra.
O que você entende por filantropia?
“Atuar de forma positiva e propositiva por uma causa social, visando uma sociedade mais justa e com igual oportunidade para todos.”
Nicole Ferraz Hoedemaker, assessora jurídica da Associação Paulista de Fundações (APF) e conselheira titular do Conselho Estadual de Assistência Social de São Paulo (Conseas-SP)
“É o uso de recursos privados para a produção de bem público, na busca por resultados por um mundo melhor. Seu significado é o amor à humanidade, a generosidade com o outro.”
José Marcelo Zacchi, secretário-geral do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (Gife) e membro do conselho de governança da Associação Casa Fluminense
“É se preocupar com o outro, com o seu entorno. Estar antenado com o que está acontecendo, com as demandas, as necessidades da sociedade. Então, é se doar para resolver parte dos problemas da sociedade.”
Rilder Flávio de Paiva Campos, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e da Casa de Apoio à Criança com Câncer Durval Paiva
“É o ato de fazer o bem a terceiros, sem se preocupar em receber nada em troca. Do ponto de vista da sociedade civil, filantropia significa as pessoas entenderem que exercer a cidadania também inclui doar para promover o desenvolvimento da sociedade.”
João Paulo Vergueiro, diretor-executivo da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR)
“Generosidade acima de tudo. Um profissional do Terceiro Setor que deseja o sucesso de sua organização deve ser generoso acima de tudo.”
Leonardo Dufloth, coordenador de captação de recursos do Instituto Ethos
“A filantropia é a vontade de servir ao próximo, e devidamente sincronizada com as boas práticas de gestão, certamente se torna um grande instrumento de transformação social.”
Reinaldo Cabral, presidente da Fundação Futuro Brasil
“Acredito que é o sentimento de poder mudar o mundo com o amor e a empatia, pensando na benfeitoria e em gerações que possam viver de forma pacífica, justa e sadia. A filantropia é simplesmente amar e desejar encontrar caminhos de demonstrar isso.”
Jonas Araujo, CEO da Trackmob
“Indica um ato heroico de ajudar o próximo, sem esperar recompensa, por meio de várias atitudes altruístas, justas e solidárias.”
Ir. Luiza Cordeiro de Melo Silva, diretora-secretária do Centro Social Dom João Costa
“Filantropia é busca!
É a busca esperançosa por soluções para os problemas do mundo, pelo viés altruísta.”
Shidartha Fonseca Rosa, CEO e fundador da BHBit
“A Filantropia envolve esforços para a promoção do fortalecimento concreto da sociedade. A filantropia estratégica está ligada à atuação profissional das OSCs, de forma planejada, organizada e eficiente, para gerar mudança efetiva e impacto social.”
Rede Filantropia
Por: Luciano Guimarães
Fonte: filantropia.ong