Estudo analisa custo-benefício de estratégias de captação de recursos

As organizações pesquisadas fazem parte das áreas de assistência social (46%), educação (32%), advocacy (11%), desenvolvimento profissional (7%) e religiosa (4%).

Saiu um estudo comparativo sobre o custo-benefício das dez melhores estratégias de captação de recursos, que ajuda a entender melhor este grande desafio enfrentado pelas organizações do Terceiro Setor.

Realizado por meio de parceria entre a ABCR e a Criando Consultoria, o levantamento contou com a participação de 28 OSC, de diversos portes e causas, que forneceram informações sobre as estratégias de captação utilizadas em 2022 e o investimento que fizeram na área, incluindo custos de execução, comunicação, visitas e contrapartidas.

As organizações do estudo fazem parte das áreas de assistência social (46%), educação (32%), advocacy (11%), desenvolvimento profissional (7%) e religiosa (4%). 

De acordo com a pesquisa, as organizações participantes captaram R$ 120 milhões no ano passado. No total, foram investidos R$ 14,1 milhões. As estratégias mais utilizadas foram grandes e médios doadores, eventos, doadores de pequenos valores e projetos com incentivo fiscal. Por outro lado, entre as menos implementadas estavam aluguéis, projetos via emendas e multas e crowdfunding.

O estudo foi coordenado pelo vice-presidente do Conselho da ABCR e sócio-diretor da Criando Consultoria, Michel Freller, e pelo consultor Roberto Lang, também da Criando.

Freller recomenda que instituições novas escolham ferramentas que requerem menos investimentos, como participação em editais, incentivos fiscais e mapeamento de grandes e médios doadores.

“O Brasil faz pouca captação com mala direta, face to face e marketing de causas, e as organizações sociais possuem poucos recursos para investir, além de equipes enxutas, o que dificulta a opção por outros instrumentos de captação”, afirma o VP da ABCR.

Fonte: ABCR / filantropia.ong

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