Reforma Tributária e Filantropia

A pandemia do coronavírus afetou a já difícil capacidade de crescimento e desenvolvimento econômico e social do Brasil. Porém, ela foi acompanhada por uma forte reação participativa da sociedade brasileira em prol das necessidades da população menos favorecida, que se mobilizou em especial ao combate à fome e à compra de equipamentos de proteção individual e para UTI. Assim, de março a julho de 2020 foram doados pela sociedade brasileira aproximadamente R$ 6 bilhões, sendo que 83% desses recursos vieram através de empresas, enquanto as doações de pessoas e famílias representaram apenas 5% desse montante. Nos Estados Unidos, os doadores individuais foram responsáveis por cerca de 21% das doações.

Evolutivamente, de agosto de 2020 a maio de 2021, houve um decréscimo das doações nesse período, as quais totalizaram apenas R$ 900 milhões, apesar da pandemia continuar a fazer importantes estragos na sociedade brasileira. Esses dados fazem pensar que, no Brasil, a filantropia tem seu limite. Ou seja, vivemos um momento propício, conjuntural e de proximidade da reforma tributária, de se trabalhar um marco legal para o investimento social no nosso país que favoreça ampliar a participação da sociedade civil.

Fonte: CONSOCIAL – FIESP / escolaaberta3setor.org.br

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